Conhecendo o Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte

Museu de Arte da Pampulha em Belo Horizonte

Museu de Arte da Pampulha em BH

 

Quem passa pela região da Pampulha, certamente, já notou a beleza e singularidade de um dos principais cartões-postais da cidade de Belo Horizonte. Dentre as obras que compõem a paisagem, o Museu de Arte da Pampulha (MAP) se destaca em meio às demais estruturas que fazem parte do Conjunto Moderno da Pampulha. Com a forma retangular, o MAP é visto como uma caixa de vidro, composto ainda, por rampas que ligam o térreo ao salão.

Com a finalidade de ser um cassino, a estrutura foi projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer durante a gestão de Juscelino Kubitschek. O conjunto é formado ainda pela Igreja de São Francisco, Casa do Baile, Iate Tênis Clube e Casa de Juscelino Kubitschek, e tornou-se, em julho de 2016, Patrimônio Cultural da Humanidade, título emitido pela Unesco. Mas, diferente do que foi previamente projetado, e com a proibição dos jogos de azar no Brasil, em 1946, o prédio ficou desativado por aproximadamente dez anos. Então, em 1957 o local tornou-se o Museu de Arte da Pampulha.

Com exposições de arte que acontecem no Salão Nobre, no mezanino e no auditório, quem visita o MAP encontra várias opções para se divertir, e as escolhas vão desde exposições internas ao jardim, que fica na parte externa da estrutura. No local, é possível aproveitar ainda o clima de tranquilidade, em que, na maioria das vezes, só é interrompido pelo som dos passarinhos mesclado ao barulho de alguns veículos que passam ao redor da Lagoa da Pampulha. Além disso, é possível curtir a calmaria no Café do Museu, já que o espaço possui mesas do lado externo com vista para a Lagoa.

Os jardins que circundam o prédio foram criados por Roberto de Burle Marx, em que a característica principal do artista se baseava em formas e cores, que se misturam com plantas da flora brasileira. Além disso, é possível encontrar estátuas de Amilcar de Castro, Alfredo Ceschiatti, August Zamoyski, José Pedrosa e outros artistas.

De acordo com o museólogo Victor Louvisi, são esperados para 2018 muitos projetos para o local. “Este ano nós temos a questão do plano museológico, que é como se fosse um plano estratégico do museu. Vai ter também um seminário internacional sobre a Pampulha, que vai ser feito aqui, e a expectativa de que tenha o Bolsa Pampulha deste ano”, relata.

60 anos, museu + residência

No dia 12 de dezembro de 2017 o MAP completou 60 anos de muita história. E, como uma forma de celebrar a nova idade, o museu inaugurou uma exposição comemorativa. As obras expostas fazem parte das seis edições do programa Bolsa Pampulha, que foi criado em 2003. A proposta visa a residência artística, que permite aos artistas selecionados o desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, além da criação de propostas exclusivas e produção de obras.

De acordo com o técnico em artes visuais Augusto Fonseca, a seleção das obras é feita por meio de críticos da área. “Os artistas enviam o projeto de pesquisa juntamente com o portfólio e a comissão de curadores escolhe. Eles ficam seis meses em residência em Belo Horizonte pesquisando, e o resultado é apresentado em uma exposição”, explica.

E quem visita a exposição está gostando do resultado. Segundo Tatiane dos Santos, que é do Rio de Janeiro, ela indicaria o local para outras pessoas visitarem, e conta ainda que soube do espaço por conta própria. “Eu pesquisei na internet, vi fotos do museu e quis vir conhecer. Estou gostando muito”, relata. Já Gabriel da Silva Oliveira, também carioca, afirma que o museu é um ótimo local para fazer fotos. “Eu indicaria as pessoas para vir conhecer e tirar fotos da Lagoa, que a vista é bem legal”, conclui.

Na mostra, que ficará exposta até o dia 4 de março, é possível encontrar obras e documentos diversos. São aproximadamente 50 trabalhos na exposição e o público pode visitar as obras de terça-feira a domingo de 9h às 18h30 e a entrada é gratuita.

Mais que um museu

Além da programação habitual, que é voltada para as exposições, o MAP apresenta ainda alguns diferenciais. O museu oferece ao público uma biblioteca que é especializada em artes visuais. No local, é disponibilizado um acervo que é composto por livros, periódicos, catálogos de exposições de artes e outras mídias digitais. De acordo com a bibliotecária Celeste Fontana, a biblioteca do MAP tem um usuário mais específico. “Aqui é uma biblioteca que disponibiliza informações mais voltadas para pesquisas e produção científica”, explica.

O empréstimo feito no local é especial, ou seja, para que as pessoas possam levar as obras para casa é preciso entregar no MAP um requerimento do orientador para que ele seja, indiretamente, responsável. Mas, ainda de acordo com a bibliotecária, quem se interessar pelo acervo pode fazer consultas no próprio local. “Além dessa opção, o acervo está sendo disponibilizado on-line no site para saber quais as obras disponíveis”. A novidade já pode ser acessada pelo site das Bibliotecas Municipais.

Outro setor que compõe o museu é o Centro de Documentação do MAP, o CEDOC. De acordo com a bibliotecária Dalba Costa, a função do espaço é zelar pela guarda da memória institucional e disponibilização de todo material produzido pelo museu, no sentido documental. “Tudo que o museu produz, como exposições, fotografias, projetos do Bolsa Pampulha, tudo fica concentrado aqui”, relata.

Há ainda o setor Educativo, que oferece oficinas aos visitantes. Durante todo o mês de fevereiro, o museu recebe uma mostra de fotos e curiosidades sobre o Carnaval de Belo Horizonte. A trajetória terá informações desde o primeiro baile carnavalesco até os dias atuais.

Exposições de Alfredo Volpi no Museu Inimá de Paula

Artista ítalo-brasileiro expõe no Museu Inimá de Paula. Uma das maiores exposições de Alfredo Volpi no Brasil chega a Belo Horizonte no dia 3 de dezembro, depois de passar por Londres

Obra de Alfredo Volp

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Mais uma importante exposição estreia no salão principal do Museu Inimá de Paula neste ano. Em dezembro, o público poderá conferir 33 pinturas de Alfredo Volpi, uma das figuras mais influentes no cenário artístico brasileiro do século 20, considerado pela crítica como um dos nomes mais importantes da segunda geração do modernismo. Amostra apresenta um panorama da longa carreira do pintor, com obras das décadas de 1940 a 1980, incluindo a popular série “Bandeirinhas”, marca registrada do artista.

A exposição de Volpi é mais um capítulo da valiosa parceria entre o Museu Inimá de Paula com a Galeria de Arte Almeida e Dale, de São Paulo. O intercâmbio entre as duas instituições foi responsável por trazer a Belo Horizonte, recentemente, peças de Fernando Botero, que levou ao Inimá de Paula um público recorde de mais de 40 mil pessoas.

As peças que chegaram a Belo Horizonte estiveram, de 11 de junho a 29 de agosto deste ano, expostas na renomada galeria Cecilia Brunson Projects, em Londres, na primeira individual de Volpi no Reino Unido. Agora, o Brasil recebe a maior exposição em número de obras do artista.

A mostra será aberta ao público no dia 3 de dezembro e ficará em cartaz até meados do primeiro semestre de 2017. A entrada é gratuita. As visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio, através do telefone (31) 3213-4320.

Alfredo Volpi

Pintor autodidata, de origem humilde, Volpi nasceu em Lucca, na Itália, em 1896, mas emigrou com seus pais em 1898 para o lugar que viria a se tornar sua casa ao longo da vida: São Paulo.

Começou a pintar murais decorativos em 1911. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, e consagrou-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.

Em 1933, Volpi passou a integrar o famoso Grupo Santa Helena, que incluiu pintores como Mario Zanini, Manuel Martins, Humberto Rosa e Fulvio Pennacchi. No final dos anos 1930, começou a trabalhar mais a partir da memória do que da observação pura, o que se tornou um processo virtuoso para encontrar a essência de sua obra.

Articulou temas populares com um sofisticado uso de cores e geometria. Suas pinturas são exuberantes no uso da cor e na forma simplificada. O artista comentou: “Eu sempre pintei o que senti, minha pintura foi gradualmente se transformando, começou com a natureza, depois aos poucos vai saindo fora, às vezes continua, eu nunca penso sobre o que eu estou fazendo, só sobre o problema da linha, da forma, da cor. Nada mais.”

Volpi está entre poucos artistas no Brasil que receberam tamanho reconhecimento e consideração, com livros e retrospectivas sobre seu trabalho, além de contar com uma legião de fãs – era admirado pelo movimento concretista e foi elogiado pelos críticos proeminentes da época, incluindo Herbert Read e Mário Pedrosa.

 

Serviço:

EXPOSIÇÃO ALFREDO VOLPI

Museu Inimá de Paula

Período: a partir de 3 de dezembro de 2016

Horários:
Terça, Quarta, Sexta e Sábado: 10h às 18h30
Quinta: 12h às 20h30
Domingo: 10h às 16h30

Entrada Gratuita

Agendamento de visitas educativas e outras informações: (31) 3213-4320

Museu Inimá de Paula

Rua da Bahia, 1201 – Centro – Belo Horizonte

www.museuinimadepaula.org.br

Galeria de Arte BDMG Cultural com Exposição Jardins Suspensos de Gilson Rodrigues

Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta Exposição Jardins Suspensos de Gilson Rodrigues até 27 de Julho

Jardins Suspensos de Gilson Rodrigues

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A Galeria de Arte BDMG Cultural recebe mais uma exposição: “Jardins Suspensos”, de Gilson Rodrigues. O trabalho do artista foi selecionado no ano passado pelo programa Mostras BDMG.

A proposta de Gilson Rodrigues mescla referências da história da pintura com elementos do cotidiano, a partir da reprodução de importantes nomes, como o francês Jean Baptiste-Camille Corot.

A exposição fica aberta para visitação de 25 de junho a 27 de julho de 2016, diariamente, de 10h às 18h, inclusive sábados, domingos e feriados. O acesso é gratuito.

Serviço:

Galeria de Arte BDMG Cultural

Rua da Bahia, 1600 | Lourdes | Belo Horizonte / MG | CEP: 30.160-970 |

Telefone: (31) 3219-8486

Escritora mineira Andreia Donadon Leal recebe o Troféu UBE Rio 2016

UBE entrega Troféu Rio 2016 Personalidade Cultural Brasileira a escritora Andreia Donadon Leal

Andreia Donadon Leal na UBE RJ

 

RIO DE JANEIRO [ ABN NEWS ] — A União Brasileira de Escritores (UBE/RJ), durante Cerimônia em Comemoração aos 58 anos da instituição, outorgou a maior premiação da entidade, o Troféu UBE Rio 2016 – Personalidade Cultural Brasileira a Andreia Donadon Leal – escritora e artista plástica Aldravista, da Cidade de Mariana (MG). A presidente Juçara Valverde destacou o valor dos três concorrentes, o que valorizou muito o prêmio do vencedor entregue nesta quarta-feira (20) no Rio de Janeiro.

 

Evento Troféu UBE Rio 2016

 

Cerimônia da UBE RJ

 

Troféu UBE Rio 2016 na SNA

 
 
 




 
 
 

Roque Camêllo em Noite de Autógrafo da obra Mariana – Assim Nasceram as Minas Gerais

Roque Camêllo lançou na Academia Mineira de Letras o seu livro Mariana – Assim nasceram as Minas Gerais: uma visão panorâmica da História

O jornalista Wilsom Miranda (presidente da Associação Mineira de Imprensa) com o escritor Roque Camêllo e sua esposa, a jornalista Merania Oliveira.

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — No lançamento literário nesta segunda-feira (11) do livro Mariana – Assim nasceram as Minas Gerais: uma visão panorâmica da história, em concorrida Noite de Autógrafo na Academia Mineira de Letras, o jornalista Wilsom Miranda (presidente da Associação Mineira de Imprensa) com o escritor Roque Camêllo e sua esposa, a jornalista Merania Oliveira.

 

Capa do Livro Mariana - Assim nasceram as Minas Gerais: uma visão panorâmica da história