Embaixador da Rússia Alexey Labetskiy visita Romeu Zema

Embaixador da Rússia Alexey Labetskiy e Cônsul Honorária Carolina Bernardes visitam Governador Romeu Zema

 

Embaixador da Rússia Alexey Labetskiy e Cônsul Honorária Carolina Bernardes em reunião com Governador Romeu Zema

 

O tema central no encontro foi a ampliação dos laços comerciais regionais entre a Rússia e o Brasil

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — O Governador Romeu Zema recebeu nesta quarta-feira (23/06), visita do Embaixador da Federação da Rússia no Brasil, Alexey Kazimirovitch Labetskiy acompanhado com a Cônsul Honorária Carolina Bernardes, na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte. Durante a visita de cortesia eles discutiram formas de estreitar as relações institucionais e comerciais entre Minas Gerais e a Rússia.

Romeu Zema apresentou alguns projetos desenvolvidos pelo seu governo e as ações realizadas para a desburocratização do setor público, simplificando a vida dos empreendedores, tornando o Estado de Minas Gerais mais atrativo para novos investimentos, inclusive, internacionais, gerando mais empregos e renda no Estado.

Minas Gerais, em 2020, foi o 2º Estado brasileiro que mais exportou para a Rússia, atrás somente de São Paulo. No que diz respeito importações, Minas Gerais foi o 4º maior importador de produtos russos.

Também participou, da reunião, o Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.

 

Embaixador da Rússia Alexey Labetskiy e o Governador Romeu Zema

 

Embaixador da Rússia Alexey Labetskiy, Cônsul Honorária Carolina Bernardes, Governador Romeu Zema e o Secretário de Estado Fernando Passalio

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta Música e Dança no Fora de Série

Filarmônica de Minas Gerais dá início à série Fora de Série e explora a conexão entre a Música e a Dança

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — No dia 9 de março, sábado, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abre a série Fora de Série, que neste ano irá explorar a conexão da música com outras manifestações humanas. Começando pela Dança, neste primeiro concerto da série a Orquestra vai revelar o lirismo e o drama de um dos balés mais conhecidos da história da música: A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a, de Tchaikovsky, e a criação musical influenciada por raízes folclóricas e étnicas com as obras Rodeio: Quatro episódios de dança, de Copland, Danças Africanas, de Villa-Lobos, e Danças do balé Estância, op. 8a, de Ginastera. A regência é do maestro Marcos Arakaki.

Em 2019, a série Fora de Série, com nove concertos ao longo do ano, irá explorar a conexão da música com outras manifestações humanas como dança, teatro, cinema, fauna e flora, guerra e paz, mitologia, pintura, religiosidade e a literatura.

 

Repertório Música e Dança

Copland – Rodeio: Quatro Episódios de Dança

Escrita sob encomenda da coreógrafa Agnes De Mille, Rodeio fez sua estreia em 1942 com o Balé Russo de Monte Carlo, recém-chegado aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. A história se passa no Velho Oeste e acompanha as aventuras de uma cowgirl interpretada por De Mille. Ao lado de Billy The Kid e Appalachian Spring, Rodeio posiciona Aaron Copland no rol definitivo da composição americana. A trilogia que o tirou do posto de “apenas mais um compositor do século XX” só foi possível após muita reflexão, como relatado no livro Aaron Copland: A Reader: “Eu comecei a sentir uma enorme insatisfação com a relação entre o público amante de música e o compositor. (…) O público convencional de concertos continuou apático ou indiferente a qualquer coisa que não fossem os clássicos já estabelecidos. Minha impressão era de que nós, compositores, corríamos o risco de cairmos num vácuo… Eu senti que valia a pena o esforço de tentar dizer o que eu tinha a dizer da forma mais simples possível”. Usando sua habilidade como um verdadeiro artesão das partituras, sem necessariamente lançar mão de rigor acadêmico, Copland soube incorporar em sua música o espírito das pessoas comuns.

 

Tchaikovsky – A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a

“A bela adormecida é um balé que não pode ser criticado; só pode ser redescoberto”, escreveu a crítica Arlene Croce na revista New Yorker. Inicialmente encomendada por Ivan Vsevolozhsky, diretor do Teatro Imperial de São Petesburgo, em 1886, a proposta inicial era que Pyotr Ilyich Tchaikovsky escrevesse uma obra dedicada à figura mitológica de Ondina, porém o autor não conseguiu avançar no trabalho e adiou a entrega do manuscrito. Vsevolozhsky entregou a Tchaikovsky um folheto contendo o famoso conto de fadas La Belle au bois dormant, que despertou o imediato interesse do compositor. Influenciado pelas severas críticas recebidas em 1877 por sua criação anterior, O lago dos cisnes, e pela existência de uma primeira versão de Ondina, destruída pelo compositor, o mestre do romantismo russo buscava evitar os problemas enfrentados no passado. Para isso, manteve-se aberto a possíveis modificações e trabalhou em próxima colaboração com o coreógrafo Marius Petipa. Terminada às oito da noite de 26 de maio de 1889, A bela adormecida estreou em 15 de janeiro de 1890, obtendo críticas positivas do público e até um “muito bom” – ainda que seco – do Czar Alexander III. A obra é não somente a mais consistente dos três balés de Tchaikovsky, como também aquela que mais perfeitamente define a essência do balé clássico. Como delineou Arlene Croce, “A verdadeira magia de A bela adormecida, até mesmo para dançarinos, é criada pela partitura de Tchaikovsky. A partitura é o balé”.

 

Villa-Lobos – Danças Africanas

Convidado pelo escritor Graça Aranha para ser o representante da música brasileira durante a Semana de Arte Moderna de 1922, Heitor Villa-Lobos executou, entre outros trabalhos, uma versão especial de Danças características africanas para oito instrumentos. Composta originalmente para piano entre 1914 e 1915, a obra foi o destaque das três apresentações na Semana. Acostumado às reações negativas vindas de críticos desde a década anterior, Villa-Lobos entendia a necessidade do Modernismo brasileiro de romper com as tradições românticas europeias e, ao mesmo tempo, de legitimar um vocabulário essencialmente brasileiro. Danças Africanas é a epítome dos experimentos em ritmo e harmonia característicos do compositor, existentes mesmo anos antes da Semana de 22. Já bastante conhecido no meio musical, Villa-Lobos consolidou a partir daquele ano o posto de uma das mais criativas figuras da música brasileira do século XX, o que o levaria, no ano seguinte, a embarcar para a Europa.

 

Ginastera – Danças do Balé Estância, op. 8a

Alberto Ginastera, que sempre nutriu uma admiração especial pelo campo, resolveu inspirar seu balé Estância no poema de José Hernández, El Gaucho Martín Fierro, publicado em 1872. A obra de Hernández é ainda hoje considerada por muitos como “o livro nacional dos argentinos”. O balé, encomendado pelo coreógrafo Lincoln Kirstein em 1940, descreve o ciclo de um dia inteiro passado numa estância, numa estrutura amanhecer-dia-tarde-noite-amanhecer. A companhia de Kirstein se dissolveu antes que o balé fosse montado, fazendo com que Ginastera então optasse por reunir em uma suíte para orquestra quatro das mais expressivas seções da obra original. A suíte Estância conta com três movimentos extraídos da segunda cena do balé, La mañana, e com um movimento final isolado de El amanhecer, quinta e última cena do balé. De estilo stravinskiano, Los trabajadores agrícolas sugere o esforço dos trabalhadores na colheita do trigo. A Danza del trigo evoca o cenário bucólico de uma estância pela manhã. Los peones de hacienda é inspirado na figura do vaqueiro. E a Danza final retrata o começo de um novo dia através da estilização do tradicional malambo, dança masculina argentina na qual o dançarino executa uma série de movimentos com os pés e que, no século XIX, era tida como a principal forma de um gaúcho demonstrar destreza e vigor.

 

Orquestra Filarmônica

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, considerada uma das principais orquestras do país, tem como o seu principal mantenedor o Governo de Minas Gerais, além de contar com a renda de bilheteria e de patrocínio da iniciativa privada.

Criada em 2008, nos últimos 11 anos ultrapassou à marca de um milhão de pessoas em suas apresentações, seja na Sala Minas Gerais, em outros palcos ou em concertos ao ar livre. Em seu site oferece ao público conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral.

Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a orquestra conta com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados em audições públicas.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura, a Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura. Também foi agraciada com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira.

 

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é regente associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011, com destacada atuação nos concertos para formação de público.

Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica. Desde então, tem dirigido as principais orquestras brasileiras, além da Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma do México. Concluiu bacharelado em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestrado em Regência Orquestral pela University of Massachusetts. No Aspen Music Festival and School, Estados Unidos, recebeu orientações de David Zinman, Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Atuou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Como regente titular, promoveu uma elogiada reestruturação na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, e gravou com a OSB a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas, tais como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitiskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Pinchas Zukerman, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Fílip, Victor Julien-Laferrière, Günter Klaus, Eddie Daniels, David Gérrier e Yamandu Costa.

Desenvolve atividades como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, universidades e conservatórios. É autor do livro A História da Música Clássica Através da Linha do Tempo, lançado em 2019. Professor visitante da Universidade Federal da Paraíba por dois anos, contribuiu para a consolidação da recém-criada Orquestra Sinfônica da UFPB.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

 

Serviço:

Concerto Fora de Série – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Regente: Marcos Arakaki

 

Programa do Concerto:

Aaron Copland (Estados Unidos 1900 – 1990): Rodeio: Quatro episódios de dança
Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia 1840 – 1893): A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a
Heitor Villa-Lobos (Brasil, 1887 – 1959): Danças Africanas
Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – 1983): Danças do balé Estância, op. 8a

 

Data: 9 de março de 2019, às 18h

Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo nº 1090, Barro Preto – Belo Horizonte MG

Informações para o público: (31) 3219-9000

Ingressos: R$ 46 (Coro),R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central) e R$ 120 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000

 

Bilheteria

Funcionamento da bilheteria na Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo nº 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e conta com o Patrocínio da Aliança Energia e do Banco Votorantim por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Site da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Risco e Rabisco em Mariana vai inaugurar Livraria

 

Risco e Rabisco em Mariana vai inaugurar Livraria

Livraria Risco e Rabisco: Novo Ponto Cultural de Mariana

 

MARIANA [ ABN NEWS ] — A Risco e Rabisco vai inaugurar uma nova Livraria em Mariana (MG), palco de grandes escritores como Alphonsus de Guimaraens, Frei Santa Rita Durão, Cláudio Manuel da Costa e poetas do Movimento Aldravista, dentre outros.

A Livraria Risco e Rabisco objetiva movimentar a cultura livresca na Primaz de Minas, além de ter em suas prateleiras obras de referência da Literatura Infantojuvenil. Diversos escritores participarão do evento, dia especial para a Cultura Marianense: entre eles, os poetas aldravistas de Mariana, Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, José Benedito Donadon Leal e Hebe Rola ao lado da proprietária e idealizadora do projeto Keila Roberta Gomes.

 

Mariana em Minas Gerais inaugura Livraria

Keila Roberta e equipe da Risco e Rabisco de Mariana MG

 

As editoras convidadas serão a Aletria (famosa na contação de histórias, cursos e participação em feiras e festivais de livro) e a Aldrava Letras e Artes. A Editora Aldrava Letras e Artes tem sua sede na cidade de Mariana, com mais de 100 títulos publicados, 20 anos promovendo a cultura, a literatura e o livro no Brasil e exterior.

A Editora Aldrava Letra e Artes terá novidades para os leitores e com a inauguração terá histórias contadas por Priscila Eloi (da Aletria), lançamentos de livros e novidades em presentes com a participação de membros da Comissão Editorial da Aldrava Letras e Artes: Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho e José Benedito Donadon Leal.

Para Andreia Donadon Leal a importância de uma livraria na cidade de Mariana é a de que vai movimentar a cultura livresca, além de promover e divulgar a produção literária e cultural da cidade. “Novos livros e novas editoras surgirão para abastecer as prateleiras da Risco e Rabisco. O público estará mais presente, pois quem gosta de leitura alegra-se quando descobre que em sua cidade há uma livraria. Literatura, leitura e livraria devem estar presentes na vida de uma cidade de grande rede escolar em todos os níveis”, destaca a escritora.

Serviço:

Inauguração da Livraria e Papelaria Risco e Rabisco em Mariana MG

Dia 11 de março de 2019 – A partir das 15h

Rua Direita nº 88 – Mariana MG.

 
 
 




 
 
 

Oficina de Aldravias na Academia Mineira de Letras

Inscrições para Oficina de Aldravias, Nova Forma de Poesia Sintética criada em Mariana MG, estão abertas até o dia 06/11 na Academia Mineira de Letras

Livros Aldravias

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A Academia Mineira de Letras (AML), abre até o dia 06/11, inscrições para a Oficina de Aldravias, com os poetas Andreia Donadon Leal e José Benedito Donadon Leal. O curso gratuito, acontece na sede da AML, em Belo Horizonte, no dia 9 de novembro, em dois horários: das 8h30 às 11h ou das 14h às 16h30. As inscrições estão disponíveis até dia 6 de novembro, no link http://bit.ly/ALDRAVIAS

A aldravia é uma nova forma poética, marcada por características minimalistas e sucintas. Criada em Mariana, expande-se, principalmente, pela Internet e aponta uma via de saída para a poesia. O poema se constitui de até seis palavras-verso, de forma aleatória, porém preocupada com a produção de significado condensado, sem que isso signifique extremo esforço para sua elaboração. “A experiência de ler e produzir aldravias atua diretamente nos mecanismos de percepção e na capacidade de relatar, com linguagem sintética, sentimentos e aspectos da natureza e da vida”, descreve Andreia Donadon Leal.

Dividida em três partes, a oficina busca incentivar a leitura da poesia sintética no ambiente presencial e virtual, bem como sua produção e criação. O primeiro núcleo será composto por uma minipalestra com o poeta e doutor em Semiótica José Benedito Donadon Leal, sobre a história do gênero, incluindo a trova e o haicai, sua expansão no Brasil e na Europa, e a transmissão de videoaldravias. Na sequência, haverá leitura e análise de poemas. Por fim, os alunos irão produzir suas próprias aldravias, declamá-las e publicá-las no Facebook, sob a coordenação da poetisa e mestre em Estudos Literários Andreia Donadon Leal.

A oficina pretende colaborar ainda para aprimorar o interesse pela análise de textos sintéticos, além de ser uma ação pedagógica conjunta e interativa, que envolverá todos os interessados na arte literária.

 

Sobre os Coordenadores:

Andreia Donadon Leal

 

Andreia Donadon Leal nasceu em Itabira (MG) e reside em Mariana (MG). É licenciada em Letras, pós-graduada em Artes Visuais – Cultura e Criação e mestre em Estudos Literários pela Universidade Federal de Viçosa. Atua como diretora de projetos culturais da Aldrava Letras e Artes. Andreia é membro efetivo da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (Amulmig), membro benemérita da Academia Feminina Mineira de Letras e presidente fundadora da Academia de Letras, Ciências e Artes Brasil (Alacib). É ainda membro da comissão editorial do Jornal Aldrava Cultural; colaboradora do Jornal Linguagem Viva (São Paulo, SP) e cronista da ABN Agência Brasileira de Notícias. Escreveu 15 livros de poesia, contos, crônicas, romance e literatura infantojuvenil. Em 2016, recebeu o Troféu Rio 2016, da União Brasileira de Escritores do Rio de Janeiro; venceu o Concurso Literário “Cidade de Manaus”, com o livro de ensaios “História da Literatura Aldravista”; e foi homenageada pela Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

 

José Benedito Donadon Leal

 

José Benedito Donadon Leal é poeta e ensaísta, doutor em Semiótica e Linguística pela Universidade de São Paulo, pós-doutor em Análise do Discurso pela UFMG e professor titular de Teoria da Comunicação e Semiótica da Universidade Federal de Ouro Preto. É membro da Alacib, da Amulmig, da Sociedade Brasileira de Poetas Aldravianistas e membro honorário da Academia de Letras e Artes de Portugal. Escreveu 21 livros de poesia, contos e ensaios. Em 2012, recebeu a medalha de ouro da Academia de Mérito e Devoção Francesa, sob a égide da República Francesa, no Círculo Republicano de Paris.

A oficina é promovida pela Academia de Letras, Artes e Ciências Brasil (Alacib), com sede na cidade de Mariana (MG), realizada mediante a Lei Federal de Incentivo à Cultura, no âmbito do Plano Anual de Manutenção AML, com patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de mais de 4,7 mil médicos cooperados e colaboradores; e copatrocínio da CBMM. A AML integra o Circuito Liberdade.

 

Exemplos de Aldravias

 

salto
de
cova
nascimento
do
artista

Andreia Donadon Leal

 

não
fazer
poesia
de
alma
vazia

Gabriel Bicalho

 

minhas
porções
diárias
metonímias
de
mim

J. B. Donadon-Leal

 

sigo
cigano
em
busca
da
poesia

J S Ferreira

 

Serviço:

Oficinas de Aldravias com Andreia Donadon Leal e José Benedito Donadon Leal

Inscrições gratuitas até dia 6 de novembro, no link: http://bit.ly/ALDRAVIAS

Dia 9 de Novembro de 2018 – Sexta-feira.

Horários: das 8h30 às 11h ou das 14h às 16h30 (a mesma oficina será realizada em dois períodos).

Local: Academia Mineira de Letras na Rua da Bahia, 1.466, Bairro Lourdes, Belo Horizonte MG

Mais informações:

Academia Mineira de Letras
Telefone: (31) 3222-5764 de 14h às 18h30
Rua da Bahia, 1466, Lourdes
30160-017 Belo Horizonte MG
http://academiamineiradeletras.org.br

Sobre Instituto Unimed-BH

Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, há 15 anos, contribui com o desenvolvimento social em localidades de atuação da Unimed-BH. Para isso, desenvolve cinco grandes programas: Comunidade, Meio Ambiente, Voluntariado, Adoção de Espaços Públicos e Cultura.

 
 
 




 
 
 

Exposições de Alfredo Volpi no Museu Inimá de Paula

Artista ítalo-brasileiro expõe no Museu Inimá de Paula. Uma das maiores exposições de Alfredo Volpi no Brasil chega a Belo Horizonte no dia 3 de dezembro, depois de passar por Londres

Obra de Alfredo Volp

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Mais uma importante exposição estreia no salão principal do Museu Inimá de Paula neste ano. Em dezembro, o público poderá conferir 33 pinturas de Alfredo Volpi, uma das figuras mais influentes no cenário artístico brasileiro do século 20, considerado pela crítica como um dos nomes mais importantes da segunda geração do modernismo. Amostra apresenta um panorama da longa carreira do pintor, com obras das décadas de 1940 a 1980, incluindo a popular série “Bandeirinhas”, marca registrada do artista.

A exposição de Volpi é mais um capítulo da valiosa parceria entre o Museu Inimá de Paula com a Galeria de Arte Almeida e Dale, de São Paulo. O intercâmbio entre as duas instituições foi responsável por trazer a Belo Horizonte, recentemente, peças de Fernando Botero, que levou ao Inimá de Paula um público recorde de mais de 40 mil pessoas.

As peças que chegaram a Belo Horizonte estiveram, de 11 de junho a 29 de agosto deste ano, expostas na renomada galeria Cecilia Brunson Projects, em Londres, na primeira individual de Volpi no Reino Unido. Agora, o Brasil recebe a maior exposição em número de obras do artista.

A mostra será aberta ao público no dia 3 de dezembro e ficará em cartaz até meados do primeiro semestre de 2017. A entrada é gratuita. As visitas educativas, porém, deverão ser feitas com agendamento prévio, através do telefone (31) 3213-4320.

Alfredo Volpi

Pintor autodidata, de origem humilde, Volpi nasceu em Lucca, na Itália, em 1896, mas emigrou com seus pais em 1898 para o lugar que viria a se tornar sua casa ao longo da vida: São Paulo.

Começou a pintar murais decorativos em 1911. Em seguida, trabalhou com óleo sobre madeira, e consagrou-se como mestre utilizador de têmpera sobre tela.

Em 1933, Volpi passou a integrar o famoso Grupo Santa Helena, que incluiu pintores como Mario Zanini, Manuel Martins, Humberto Rosa e Fulvio Pennacchi. No final dos anos 1930, começou a trabalhar mais a partir da memória do que da observação pura, o que se tornou um processo virtuoso para encontrar a essência de sua obra.

Articulou temas populares com um sofisticado uso de cores e geometria. Suas pinturas são exuberantes no uso da cor e na forma simplificada. O artista comentou: “Eu sempre pintei o que senti, minha pintura foi gradualmente se transformando, começou com a natureza, depois aos poucos vai saindo fora, às vezes continua, eu nunca penso sobre o que eu estou fazendo, só sobre o problema da linha, da forma, da cor. Nada mais.”

Volpi está entre poucos artistas no Brasil que receberam tamanho reconhecimento e consideração, com livros e retrospectivas sobre seu trabalho, além de contar com uma legião de fãs – era admirado pelo movimento concretista e foi elogiado pelos críticos proeminentes da época, incluindo Herbert Read e Mário Pedrosa.

 

Serviço:

EXPOSIÇÃO ALFREDO VOLPI

Museu Inimá de Paula

Período: a partir de 3 de dezembro de 2016

Horários:
Terça, Quarta, Sexta e Sábado: 10h às 18h30
Quinta: 12h às 20h30
Domingo: 10h às 16h30

Entrada Gratuita

Agendamento de visitas educativas e outras informações: (31) 3213-4320

Museu Inimá de Paula

Rua da Bahia, 1201 – Centro – Belo Horizonte

www.museuinimadepaula.org.br