Semana de Popularização do Teatro acontece no Espaço Cultural da Urca em Poços de Caldas

POÇOS DE CALDAS [ ABN NEWS ] — O Departamento Municipal de Cultura promove nesta quinta (11) e sexta-feira (12) a 1ª Semana de Popularização do Teatro da Urca. O objetivo é democratizar e popularizar o acesso ao Teatro Benigno Gaiga, localizado no Espaço Cultural da Urca.

A Semana valoriza montagens cênicas de obras literárias de domínio público com o objetivo de envolver escolas da rede pública municipal, estadual e federal, rede privada, universidades e população em geral a prestigiarem apresentações teatrais com preço único e popular de R$5.

Nesta quinta, há encenação de “O Home que Sabia Javanês”, de Lima Barreto, às 14h e 20h. A obra, publicada em 1911, é um relato satírico em um país sem leis e pouco preocupado com verdades. O texto é uma crítica áspera à sociedade do início do século 20 e reflexivo para os dias de hoje.

Na sexta, será apresentado “A Pele do Lobo”, de Arthur Azevedo, às 8h, 14h e 20h. A peça é sátira teatral encenada pela primeira vez em 1877. Configura-se a oposição entre a defesa da liberdade, bem como dos direitos e deveres sociais. A peça se passa em ato único, sendo o cenário uma delegacia de polícia.

 

 

Biblioteca Pública Estadual com duas exposições

Mostra literária Os Ilustradores e exposição de pinturas Paisagens Construídas tem entrada gratuita

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Desde segunda-feira (8), a Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa (Circuito Cultural Praça da Liberdade) apresenta duas exposições em seus espaços. No hall do Setor de Coleções Especiais será apresentada a mostra literária Os Ilustradores. Já na Passarela Cultural, o público poderá conferir a exposição de pinturas Paisagens Construídas. Em ambas a entrada é gratuita.

Os Ilustradores

A exposição apresenta livros ilustrados e imagens de grandes artistas dos séculos XIX e XX. Entre eles estão Gustave Doré, Ângelo Agostini, Henfil e Ziraldo. São ilustrações que nos remetem ao deslumbramento, ao riso e até mesmo ao choro, pelos aspectos artísticos que lhes são peculiares. É um convite a uma viagem no tempo e a grandes descobertas.

Paisagens Construídas

Elenir Tavares apresenta a série “Paisagens Construídas”, que propõe uma experiência poética acerca da edificação do espaço urbano, ou seja, vai além do ideal coletivo que o conceito de cidade evoca. É um trabalho que se situa no campo do íntimo, já que revela desejos de ocupação e domínio de uma fração do mundo. A artista convida a lançar um outro olhar para a cidade e a descobrir novos recortes nesta paisagem urbana, que na pressa cotidiana não percebemos. A abertura será às 19h.

Exposição Em Destaque – Beleza

O público já pode conferir a exposição literária Em Destaque, que no mês de abril traz o tema ‘Beleza’. Os livros expostos denotam que a beleza jamais foi algo absoluto e imutável, pois assumiu faces diversas conforme o tempo histórico, não só no que diz respeito à beleza física (dos seres humanos, da natureza), mas também no que se refere à beleza das ideias.

“Em Destaque” tem a finalidade de incentivar a leitura e a pesquisa através de mostras de livros, recortes de jornais, entre outros materiais que compõem o acervo do Setor, fornecendo informações de forma clara e objetiva, visando instigar o leitor a fazer uma leitura mais aprofundada dos temas abordados.

Serviço:

Evento: Exposição Os Ilustradores

Período: 08/04 a 30/04

Horário de visitação: segunda a sexta-feira, de 8h às 18h

Local: Hall do Setor de Coleções Especiais – Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, 21 – Praça da Liberdade

Entrada Franca

Mais informações: (31)3269-1209

Evento: Exposição Paisagens Construídas

Período: 08/04 a 30/04

Abertura: 8 de abril, às 19h

Horário: segunda a sexta – de 8h às 20h / sábado – de 8h às 12h

Local: Passarela Cultural – Anexo Prof. Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1889 – 2º andar

Entrada Franca

Mais informações: (31)3269-1204

Evento: Exposição Em Destaque – Beleza

Período: 05/04 a 30/04

Horário: segunda a sexta-feira – 8h às 20h / sábado – 8h às 12h

Local: Setor de Referência e Estudos – Anexo Prof. Francisco Iglésias – Rua da Bahia, 1889 – 2º andar

Entrada Franca

Mais informações: (31)3269-1232

 

Minas Patrimônio Vivo reconstrói a história dos povos e vilarejos do Estado

Mais do que restaurar, os investimentos da Secretaria de Cultura recuperam o valor turístico de locais como Itacambira e Conceição do Mato Dentro

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Na pequena Itacambira, no Norte de Minas, um bem de valor inestimável está sendo restaurado: a Igreja de Santo Antônio, que tem 350 anos e foi feita em adobe e madeira. Ao longo dos anos, obras irregulares e ação do tempo quase destruíram essa peça importante do patrimônio histórico e cultural do estado.

O Governo de Minas Gerais vai resgatar parte da obra com intervenções que vão custar cerca de R$ 600 mil. “Agora estamos fazendo a parte da restauração civil, que envolve telhado, estrutura, fundações, alvenarias, esquadrias, instalação elétrica, iluminação. A igreja tem um altar belíssimo, único no Brasil. Também estamos executando as obras de incêndio e pânico e de combate a descargas atmosféricas”, afirma o diretor de conservação e restauração do projeto, Renato César de Souza.

A igreja é um dos 16 monumentos que estão sendo restaurados em Minas pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico (Iepha), com aportes de mais de R$ 5,6 milhões pelo programa Minas Patrimônio Vivo. O projeto busca resgatar algumas das obras mais importantes do barroco mineiro que, ao longo do tempo, ficaram esquecidas e agora podem abrir novos horizontes para o turismo no estado.

Minas detém 60% dos bens históricos tombados no país. E alguns lugares recebem turistas o ano inteiro. Ouro Preto ainda é o principal local visitado, mas cada vez mais surgem novas opções. “No Norte de Minas, no Vale do Jequitinhonha, em Itacambira, Couto Magalhães e a região do Médio Espinhaço, enfim, há muitas localidades que estão sendo objeto de maior atenção. Elas precisam de investimentos para incentivar as pessoas a descobrir esta maravilha”, destaca Souza.

Em Uberlândia, a Igreja do Divino Espírito Santo do Cerrado terá restauração construída; o casarão Dário de Magalhães, em Minas Novas, é do período imperial. As igrejas de Santa Isabel da Hungria, em Caxambu, de Milho Verde, e de São Gonçalo do Rio das Pedras, do Serro, são relíquias da era escravocrata. Outras surpresas vêm do distrito de Córregos, em Conceição do Mato Dentro. Os belos templos de São Francisco de Assis, em Costa Sena, e de Nossa Senhora Aparecida e Senhor dos Passos também serão restaurados.

Com o projeto Minas Patrimônio Vivo, o Iepha quer fazer mais que restaurar. Os investimentos ajudam a reconstruir a história dos povos e vilarejos de Minas.

 

Fundação Clóvis Salgado apresenta nova exposição de Gui Cunha

Diálogos Imaginários revela cinco novos trabalhos do artista mineiro no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — De 12 de abril a 26 de maio, a Fundação Clóvis Salgado realiza, no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia, a mostra Diálogos Imaginários, de Gui Cunha. A exposição apresenta o resultado da pesquisa do artista visual multimídia, por meio de cinco trabalhos inéditos que incitam o público a fruir a arte por meio de experimentações sensoriais. O conjunto de obras foi produzido especialmente para essa exposição e explora, também, diferentes aspectos das potências perceptivas do ser humano. A abertura acontece nesta quinta-feira (11), às 19h, e conta com a presença do artista.

Em Módulo de Imersão para a Comunicação Cardiónica (MICC), Cunha propõe ao público uma conversação sonora, porém, não verbal. A instalação possui uma plataforma que permite o diálogo de duas pessoas por meio de seus batimentos cardíacos. O mecanismo também possibilita ao visitante ouvir seu próprio coração, travando um autodiálogo imaginário.

Formado em artes visuais pela Escola Guignard e Pittsate Universitty (EUA), Gui Cunha pesquisa, há três anos, a dinâmica de formação das ideias e do pensamento. “Observamos que o mundo concreto e sensório tem um papel importante em nossa relação com a vida. Mas o processo que promove a transformação e expansão da consciência está mais intimamente ligado com a imaginação, com o ato de agir reflexivamente sobre esse mundo original”, comenta. De acordo com o artista, que também é coordenador de processo criativo da TRAMA Cia de Dança, uma das premissas da pesquisa é a imaterialidade das obras, no sentido que elas existem apenas como suporte para o exercício imaginativo.

Outra obra instigante de Cunha, o vídeo Sinfonia neural #1, apresenta Gabriel Rhein-Schirato, maestro assistente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, regendo em silêncio a ária “Um Bel dívendremo”, da ópera Madame Butterfly. O artista deixa que o público seja responsável por musicar, com sua imaginação, a obra de Giacomo Puccini.

Para a Gerente de Artes Visuais da Fundação Clóvis Salgado, Fabíola Moulin, a exposição é mais uma oportunidade de gerar reflexão e criar proximidade do público com a arte contemporânea e com a produção artística local.

A exposição pode ser vista de segunda a sábado, das 9h30 às 21h, e nos domingos e feriados, das 16h às 21h, no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia. No dia 9 de maio, às 19h30, Gui Cunha lança o catálogo de Diálogos Imaginários com um bate-papo no Centro de Arte Contemporânea e Fotografia.

A exposição conta com programa educativo permanente da FCS e oferece atendimento para visitantes espontâneos e para grupos previamente agendados. No dia 24 de abril, às 10h e às 19h, haverá visitas especiais para professores. Informações e agendamento pelo telefone (31) 3236-7471 ou educativo.fcs@gmail.com.

Serviço:

Exposição Diálogos Imaginários

Abertura: 11 de abril, às 19h

Período expositivo: 12 de abril a 26 de maio de 2013

Local: Centro de Arte Contemporânea e Fotografia (Av. Afonso Pena, 737 – Centro – Belo Horizonte MG)

Classificação: livre

Serviço educativo permanente

Informações: (31) 3236-7400

 

Big Band Palácio das Artes se apresenta com a cantora Rita Medeiros a preços populares

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Na próxima terça, dia 16, às 20h30, o Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) sedia o encontro de dois importantes nomes da cena musical mineira. A Big Band Palácio das Artes, um dos grupos profissionalizantes da Fundação Clóvis Salgado, se une à cantora Rita Medeiros para interpretar marcante repertório jazzístico. O espetáculo, intitulado “Lyrical Jazz”, estreia a temporada de 2013 da Big Band, sob a batuta do maestro Nestor Lombida. A direção cênica é assinada por Patrícia Avellar Zol. O ingresso custa R$ 10, com meia-entrada a R$ 5.

Classificada pelo pianista e maestro Túlio Mourão como cantora de grande preparo técnico, extensão e vivência no canto lírico, Rita Medeiros revela que a apresentação partiu de um antigo sonho: unir a especialidade dos artistas. Enquanto a cantora passeia pelo jazz e pelo erudito, o grupo tem sedimentado o seu trabalho no que há de mais contemporâneo para a arte das big bands. “Acho que o sonho da maioria dos cantores eruditos é subir ao palco com uma orquestra. Tive o privilégio de realizar este sonho por várias vezes. Agora, subirei ao palco acompanhada pelo maestro Nestor Lombida e da Big Band Palácio das Artes. Realizarei os sonhos de duas cantoras: a Rita Medeiros do canto lírico e a Rita Medeiros do jazz”, comenta.

Momentos do show

O espetáculo possui três momentos, com repertório de 15 canções selecionado pela própria cantora e pelo maestro Nestor Lombida. A abertura conta com duas obras do compositor francês Erik Satie, “Gnossiennes 1, 2, 3 & 4”, interpretada pelo pianista convidado Wagner Sander, e “Je Te Veux” marca a entrada de Rita Medeiros ao palco, acompanhada por Sander. Em seguida, integrantes da Big Band se unem a cantora para apresentar releituras de quatro standards do jazz, dentre estes, “Easy To Love”, de Cole Porter, e “My Funny Valentine”, canção imortalizada pelo trompetista e cantor Chet Baker. Depois de breve intervalo, sobem ao palco todos os integrantes da Big Band, que executam obras como Affaire D’Amour, de Donald Brown e Slo-Funk, de Bob Mintzer.

O espetáculo termina com outros quatro clássicos. “I’ve Got You Under My Skin”, de Cole Porter, precede “Sophisticaded Lady”, cantada pelas principais damas do jazz norte-americano. Por fim, “Fly Me To The Moon”, conhecida pela voz de Frank Sinatra, recebe releitura dos artistas.

Serviço:

Big Band Palácio das Artes

Data: 16/04/2013

Horário: 20h30

Local: Grande Teatro do Palácio das Artes
Preço:

Plateia I, Plateia II e Superior R$10 (inteira), R$5 (meia)

Informações para o público: (31) 3236-7400