Ópera Sobre as Montanhas – A Bandeira das Esmeraldas e a Origem de Minas Gerais conta a saga de Fernão Dias

Saga do bandeirante Fernão Dias é contada em ópera. Espetáculo sobre a origem do Estado mineiro estreia no dia 14 de Julho, com ingresso gratuito, no Centro Cultural Unimed-BH Minas

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A expedição do bandeirante Fernão Dias à procura de esmeraldas em Minas, no final do século 17, terminou sem a descoberta de sequer uma pedra do cobiçado mineral. No entanto, deixou um legado histórico e econômico para o país, com a formação de povoados que deram origem à Capitania de Minas Gerais, há mais de 300 anos. A saga do bandeirante inspirou Alexandre Pinheiro Neto a compor a ópera “Sobre as Montanhas – a Bandeira das Esmeraldas e a Origem de Minas Gerais”, cujo lançamento será dia 14 de Julho, a partir das 20 horas, no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas (Rua da Bahia, 2244, bairro de Lourdes). O ingresso é gratuito.

“Com o espetáculo, pretendemos fazer uma homenagem justa, monumental e épica ao povo mineiro, ao Estado de Minas Gerais”, registra Alexandre Pinheiro Neto. O teatro musicado será lançado em filme exibido na tela do Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas. “Será como assistir a ópera no cinema, com muita emoção”, diz o compositor.

Engenheiro, jornalista, escritor e músico, Alexandre conta que as músicas foram compostas ao logo de 30 anos. No fim dos anos 1980, a leitura de uma reportagem sobre a beleza e encantamento das esmeraldas, que abordava também a expedição do bandeirante Fernão Dias, o despertou para estudo mais profundo da história de Minas.

“Passei a fazer uma pesquisa bibliográfica intensa, inclusive com visitas aos lugares onde passaram os bandeirantes. Eles permaneceram por cerca de quatro anos na região do Sumidouro, próxima a Belo Horizonte”, conta. À medida que ia pesquisando, surgiam inspirações para compor músicas temáticas sobre a bandeira das esmeraldas. “Recentemente percebi que tinha em mãos material para complementar, formatar, finalizar como uma obra musical. Assim nasceu “Sobre as Montanhas – a Bandeira das Esmeraldas e a Origem de Minas Gerais”, diz o compositor.

Em 2020, o projeto fora apresentado, então, ao maestro Marcelo Minal, que se encarregou da orquestração, dos arranjos vocais e da direção musical. Cantores e solistas, ao conhecerem a ideia, também se entusiasmaram e juntaram-se ao compositor e maestro para compor todo o elenco da ópera. São quatro solistas interpretando dez personagens e um coro composto por 22 vozes.

“Trata-se de uma ópera romântica, em estilo popular, composta de 28 canções temáticas, épicas, com duração de cerca de 2 horas. A letra faz referência à pesquisa bibliográfica com fatos e hipóteses históricas e uma abordagem para os relacionamentos humanos com liberdades poéticas, apresentando também o cenário local”, descreve Alexandre.

A ideia inicial era produzir um espetáculo para os palcos, mas os custos elevados da produção, que é independente – não houve patrocínio, nem apoio institucional – o levaram a desistir da ideia. A pandemia causada pela covid-19 também pesou. “Criamos o sonho de executar esta obra com o público, ao vivo, no teatro, mas ficou impossível. Partimos, então para uma proposta de produção de um vídeo”, conta.

Cada um dos quatro solistas fez gravações separadamente no estúdio. Os 22 integrantes do coral participaram dos ensaios e gravações virtuais. A mixagem foi realizada no estúdio. “A única gravação presencial em grupo, quando houve flexibilização nos protocolos sanitários, aconteceu no Mirante das Mangabeiras no fim do ano passado”, conta o compositor sobre os desafios impostos pela crise sanitária para a produção.

Alexandre espera que o lançamento da ópera em vídeo atraia a atenção de patrocinadores para a produção de um espetáculo para os palcos. Ele tem expectativa também que museus e escolas, assim como espaços de entretenimento, se interessem em exibir a ópera em vídeo, uma vez que é um espetáculo cultural e didático inédito que aborda uma fase importante da história brasileira.

 

Sobre o compositor – Natural de Belo Horizonte, Alexandre Pinheiro Neto é engenheiro, jornalista, escritor – com dois livros publicados – e músico. A arte musical entrou na vida de Alexandre na fase adulta, quando o pai comprou um piano e ele começou a tocar, compor, estudar teoria musical e também a cantar. Há cerca de 30 anos, Alexandre participou da criação do coral BDMG, que coordenou por duas décadas e hoje atua como coralista. Nesse período, pôde idealizar projetos de apoio ao movimento coral em Belo Horizonte e em Minas, como o Quatro Cantos-Coral na Praça, há mais de 25 anos em execução, e o Coral BDMG na Estrada Real, que levava música colonial mineira às cidades que integram o antigo Circuito do Ouro, em Minas, Rio de Janeiro e São Paulo. Em março deste ano, Alexandre recebeu da Rádio Inconfidência o troféu de Melhor Música Indígena e Afro-mineira pela composição da canção “Sabarabuçu”, que é uma da peças da Ópera que será apresentada. Ele é apaixonado pelo estudo de geografia e história, sobretudo de Minas.

 

Sobre o maestro – Marcelo Minal é graduado em Regência Coral e Regência Orquestral na Escola de Música da UFMG, graduado em Licenciatura em Piano na UFMG, com Curso Básico de Piano Clássico na UEMG; bolsista como Coralista do Coro de Câmara da UFMG – Voz de Tenor; graduado em Letras – Licenciatura na UFMG (2002-2008); formado em Curso Básico de Música da UEMG em Canto Lírico (2001– 2002); é regente e coordenador musical de grupos vocais e instrumentais; ministra aulas de ensino de teoria e percepção musical e técnica vocal; é compositor de arranjos vocais e orquestrais diversos; atua como chefe de Naipe de Tenor do Coral Unimed BH desde 2015; é regente, pianista e arranjador do Coral São Tiago.

 

SERVIÇO:

Ópera Sobre as Montanhas – a Bandeira das Esmeraldas e a Origem de Minas Gerais

Dia 14 de Julho de 2022 às 20h no Centro Cultural Unimed-BH Minas

Rua da Bahia 2244 – Lourdes – 30160-012 – Belo Horizonte MG

Onde retirar ingressos: Os ingressos devem ser retirados no site Eventim a partir do dia 12 de Julho. Serão quatro entradas por CPF, no máximo.

Ingresso Grátis no Site Evetim

 

FICHA TÉCNICA:

Autoria e Libreto: Alexandre Pinheiro Neto

Arranjos Orquestrais e Vocais: Marcelo Minal

Direção Geral e Coordenação: Alexandre Pinheiro Neto

Direção Musical e Regência: Marcelo Minal

 

ELENCO:

Célio Souza – baixo-barítono

Lucas Damasceno – tenor

Luciana Coelho – soprano

Pollyanna Eyer – soprano

Coral virtual Sobre As Montanhas22 integrantes voluntários.

COREOGRAFIA:

Bruna Pinheiro Branco

 

Suplemento Literário de Minas Gerais terá Edição Especial sobre o Centenário da Semana de Arte Moderna

 

Conteúdo impresso terá periodicidade regularizada e será distribuído gratuitamente ao público após o encerramento do período de vedação eleitoral

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Um dos mais respeitados e tradicionais periódicos brasileiros, o Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) voltará a ter edições impressas neste ano. A nova edição em papel será lançada em novembro e é preparada pelo Conselho Editorial do caderno, em Comemoração ao Centenário da Semana de Arte Moderna, celebrado ao longo de 2022. Todo o material será distribuído gratuitamente para o público e instituições.

A partir de novembro, o SLMG voltará a ter as tiragens regularizadas com oito edições ao ano, sendo seis bimestrais e duas especiais, impressas semestralmente. Além disso, uma versão digital do suplemento comemorativo dos 100 anos da Semana de 22 estará disponível para consulta no website da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais, em novembro. O caderno de literatura é coordenado pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), por meio da Biblioteca Estadual, e conta a diversidade da cultura brasileira há quase 60 anos.

A Secult também providencia a impressão de três edições especiais que foram disponibilizadas em formato digital no ano de 2020. As publicações são homenagens aos escritores Sebastião Nunes, Rui Mourão e Adão Ventura, importantes nomes da literatura e que tiveram suas trajetórias evidenciadas nas páginas do Suplemento Literário de Minas Gerais.

Para manter viva a memória do Suplemento Literário, bem como relembrar grandes entrevistas feitas ao longo dessas quase seis décadas de história, a equipe da Biblioteca Estadual preparou, para as redes sociais do equipamento, a série #TBTSuplemento. Os conteúdos são disponibilizados sempre às quintas-feiras no perfil @bibliotecaestadualmg, com publicações históricas do SLMG.

Minas Gerais: 300 anos

Em dezembro de 2020, foi publicada uma edição impressa em comemoração aos 300 anos de Minas Gerais. O conteúdo foi distribuído a diversas instituições, bem como para o público, que teve acesso a um conteúdo exclusivo, narrando a trajetória mineira em diferentes momentos da literatura. O número, que comemorou o tricentenário do estado, está disponível no endereço do site da Biblioteca Estadual.

Em 2022, em função das restrições eleitorais estabelecidas pela Resolução Conjunta Segov-SecGeral-AGE nº 01, de 5/1/2022, há uma série de vedações a serem cumpridas pela administração pública, o que inviabiliza novas publicações do Suplemento Literário, já que em 2021, ano anterior às eleições, não houve edições impressas do caderno.

Suplemento Literário de Minas Gerais

Em 1966, o então governador de Minas Gerais, Israel Pinheiro, decidiu criar um periódico semanal que elevasse a produção literária de Minas Gerais. A convite do chefe do executivo, o escritor Murilo Rubião concebeu um caderno que era publicado no Diário Oficial do Estado, o Minas Gerais, e distribuído gratuitamente.

O periódico traz reportagens, entrevistas, ensaios, críticas, poesia e depoimentos. E, desde a primeira edição, em 1966, o SLMG ficou marcado pela diversidade. Ao longo de todas estas décadas, o jornal se revelou um veículo aberto, recebendo trabalhos de autores de outros estados e países.

Auxiliado por uma comissão editorial, Murilo Rubião manteve-se à frente da publicação até o fim dos anos 1960. Depois dele, vários nomes passaram pela função de editar o SLMG, dentre eles Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Rui Mourão, Ayres da Mata Machado Filho, Wilson Castelo Branco, Mário Garcia de Paiva, Duílio Gomes e Paschoal Motta. Atualmente, o SLMG é dirigido por Jaime Prado Gouvêa.

 

História do Suplemento Literário de Minas Gerais

O Suplemento Literário de Minas Gerais (SLMG) foi criado em 1966 e segue como um dos mais respeitados periódicos do gênero no Brasil. Integrado à Superintendência de Bibliotecas Públicas e Suplemento Literário, o jornal tem periodicidade bimestral, com seis edições ao ano, e dois especiais semestrais, totalizando oito edições do SLMG por ano.

Em meados dos anos 1960, Minas Gerais era ainda um Estado com pouca expressão em relação à divulgação de seus escritores. A maioria deles se mudara para São Paulo e Rio de Janeiro, o eixo com maior expansão cultural daquela época. Com pouca verba e material para publicação, muitas tentativas de se implantar uma revista ou um caderno de literatura não conseguiam se manter.

Foi então que o governador Israel Pinheiro decidiu criar um suplemento que acompanhasse o “Diário Oficial do Estado”, o Minas Gerais, distribuído gratuitamente por todo o Estado. A tarefa de criar o periódico foi dada ao escritor Murilo Rubião. Ele concebeu oSuplemento Literário, então de tiragem semanal, e fez dele um jornal que abrigava textos de literatura, cinema, artes plásticas, teatro e música. O periódico trazia reportagens, entrevistas, ensaios, críticas, poesia e depoimentos.

A diversidade é a principal característica do Suplemento desde seu primeiro número. Ao longo de todas estas décadas, o jornal se revelou um veículo aberto, recebendo trabalhos de autores de outros Estados e países.

Auxiliado por uma comissão editorial, Murilo Rubião manteve-se à frente da publicação até o fim dos anos 1960. Depois dele, vários nomes passaram pela função de editar o SLMG, dentre eles Angelo Oswaldo de Araújo Santos, Rui Mourão, Ayres da Mata Machado Filho, Wilson Castelo Branco, Mário Garcia de Paiva, Duílio Gomes e Paschoal Motta.

Compondo comissões editoriais ou atuando como redatores, destacaram-se à frente do Suplemento nomes como Laís Corrêa de Araújo, Adão Ventura, Jaime Prado Gouvêa, Antônio Barreto, José Márcio Penido e Carlos Roberto Pellegrino.

Ao ser incorporado à Secretaria de Estado de Cultura, adotou-se o sistema de um editor e um Conselho Editorial, formado por intelectuais de reconhecimento público e nomeado pelo Governador do Estado. Nessa nova etapa, editaram o SLMG os nomes Carlos Ávila (1995-1998), Anelito de Oliveira (1999-2003), Fabrício Marques (2004) e Camila Diniz (2005-2008).

Desde 2009, o diretor do SLMG é Jaime Prado Gouvêa. O conselho editorial é formado por Eneida Maria de Souza, Humberto Werneck, Sebastião Nunes, Carlos Wolney Soares e Fabrício Marques. A redação conta com uma equipe de apoio e dois coordenadores: um coordenador de apoio técnico, responsável por executar as tarefas de edição, e um coordenador de promoção e articulação literária, responsável por organizar o Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura.

 

Abraai – Ipatinga lança sua primeira Obra Poética no Salão do Livro 2019

 

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — A Academia Brasileira dos Autores Aldravianistas Infantojuvenil – Representação Municipal – Ipatinga (ABRAAI – RM – IPATINGA), publica seu primeiro livro de aldravias Entre Versos Poéticos Olhares Aldrávicos Diversos. A obra conta com 29 autores-acadêmicos:

Ana Carolina Estevão – Colégio São Francisco Xavier
Ana Luiza Costa Henrique – E. E. Maurílio Albanese Novaes
Arthur Juliano Taveira – E. E. Dom Helvécio
Ashyla Nunes Dias de Oliveira – E. E. Francisco Bernardino
Camila de Melo Martins – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Eduarda Letícia de Freitas Silva – E. E. João XXIII
Filipe Boanerges Frazão Ribeiro – E. E. João XXIII
Gabriel José de Souza Vieira – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Gabriella Maria de Andrade Silva – – Escola SESI “Santa Rita de Cássia”
Jamily Cristina de Lima Florêncio – Colégio John Wesley
Júlia Rocha Pereira Lucas – E. E. João XXIII
Kathllen Vieira Costa – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Larissa Cristhina Ferreira Matias – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Larissa Monteiro Ferreira – E. E. Maurílio Albanese Novaes
Laura Ellena Hott – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Laysa Souza Viana – E. E. Dom Helvécio
Letícia Vitória de Paula Caminhas – E. E. Maurílio Albanese Novaes
Letícia Langkammer Murta – E. E. Dom Helvécio
Maria Eduarda Santos Lima – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Mariana Almeida Marçal – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Mariana Guimarães Schiavo Cruz – Colégio São Francisco Xavier
Mariana Resende – Colégio São Francisco Xavier
Paula Xavier Melquíades – E. E. João XXXIII
Priscila Nascimento Melo – E. E. Maurílio Albanese Novaes
Raíssa Cristhina Ferreira Matias – E. E. Doutor Ovídio de Andrade
Raíssa de Castro Vieira Ferreira – Colégio São Francisco Xavier
Ruan Pablo Pereira Rodrigues – Escola SESI “Santa Rita de Cássia”
Victor Kayque Antunes Silva – E. E. Maurílio Albanese Novaes

 

Saiba Mais

Instalada no município de Ipatinga, MG, no dia 10 de junho de 2017, sediada na E. E. Dr. Ovídio de Andrade, Bom Retiro, ABRAAI Ipatinga vem fazendo um belíssimo trabalho com seus acadêmicos, alunos do ensino fundamental e médio de várias escolas do município. Somos a quinta representação municipal. A sede fica em Mariana e está vinculada à Academia de Letras, Artes e Ciências do Brasil (ALACIB). Os trabalhos são realizados com a coordenação de Carlos Santos Júnior (professor, poeta, membro-fundador e coordenador), Flávia Frazão (professora, escritora, membro fundadora e coordenadora) e Goretti de Freitas (escritora, membro-fundadora e coordenadora geral). O projeto foi idealizado na cidade de Mariana MG, pelos artistas-fundadores da poesia/arte aldravista Gabriel Bicalho, Andreia Donadon, J.B. Donadon Leal e J.S. Ferreira.

Coordenadores têm o prazer de convidar também para a cerimônia de posse dos seus neoacadêmicos, 17 estudantes que se tornarão, a partir da posse, Membros Efetivos. A solenidade contará com uma programação lítero-cultural, para celebrar o momento.

Os acadêmicos selecionados tiveram seus nomes aprovados pela coordenação da ABRAAI em Ipatinga, para fazerem parte da vida desta Academia, por suas valorosas produções literárias, que comprovaram competência para o desenvolvimento de atividades relacionadas ao desenvolvimento das letras, da literatura e da arte.
Posse e Lançamento acontecerão no dia 15 de junho de 2019, a partir das 16 horas no Teatro do Centro Cultural Usiminas, dentro da programação do Salão do Livro de Ipatinga.

 

Dados da obra:

Aldravias

entre
versos
poéticos
olhares
aldrávicos
diversos

Academia Brasileira de Autores Infantojuvenil ABRAAI-RM-Ipatinga

Organizadores:

Coordenadores da ABRAAI – Ipatinga
Goretti de Freitas
Flávia Frazão
Carlos Santos Júnior

Publicação 2019

Diagramador: Nivaldo Resende
Capa: Vinícius Siman
Editora Aldrava Letras

 

 
 
 




 
 
 

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais apresenta Música e Dança no Fora de Série

Filarmônica de Minas Gerais dá início à série Fora de Série e explora a conexão entre a Música e a Dança

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — No dia 9 de março, sábado, às 18h, na Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais abre a série Fora de Série, que neste ano irá explorar a conexão da música com outras manifestações humanas. Começando pela Dança, neste primeiro concerto da série a Orquestra vai revelar o lirismo e o drama de um dos balés mais conhecidos da história da música: A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a, de Tchaikovsky, e a criação musical influenciada por raízes folclóricas e étnicas com as obras Rodeio: Quatro episódios de dança, de Copland, Danças Africanas, de Villa-Lobos, e Danças do balé Estância, op. 8a, de Ginastera. A regência é do maestro Marcos Arakaki.

Em 2019, a série Fora de Série, com nove concertos ao longo do ano, irá explorar a conexão da música com outras manifestações humanas como dança, teatro, cinema, fauna e flora, guerra e paz, mitologia, pintura, religiosidade e a literatura.

 

Repertório Música e Dança

Copland – Rodeio: Quatro Episódios de Dança

Escrita sob encomenda da coreógrafa Agnes De Mille, Rodeio fez sua estreia em 1942 com o Balé Russo de Monte Carlo, recém-chegado aos Estados Unidos durante a Segunda Guerra Mundial. A história se passa no Velho Oeste e acompanha as aventuras de uma cowgirl interpretada por De Mille. Ao lado de Billy The Kid e Appalachian Spring, Rodeio posiciona Aaron Copland no rol definitivo da composição americana. A trilogia que o tirou do posto de “apenas mais um compositor do século XX” só foi possível após muita reflexão, como relatado no livro Aaron Copland: A Reader: “Eu comecei a sentir uma enorme insatisfação com a relação entre o público amante de música e o compositor. (…) O público convencional de concertos continuou apático ou indiferente a qualquer coisa que não fossem os clássicos já estabelecidos. Minha impressão era de que nós, compositores, corríamos o risco de cairmos num vácuo… Eu senti que valia a pena o esforço de tentar dizer o que eu tinha a dizer da forma mais simples possível”. Usando sua habilidade como um verdadeiro artesão das partituras, sem necessariamente lançar mão de rigor acadêmico, Copland soube incorporar em sua música o espírito das pessoas comuns.

 

Tchaikovsky – A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a

“A bela adormecida é um balé que não pode ser criticado; só pode ser redescoberto”, escreveu a crítica Arlene Croce na revista New Yorker. Inicialmente encomendada por Ivan Vsevolozhsky, diretor do Teatro Imperial de São Petesburgo, em 1886, a proposta inicial era que Pyotr Ilyich Tchaikovsky escrevesse uma obra dedicada à figura mitológica de Ondina, porém o autor não conseguiu avançar no trabalho e adiou a entrega do manuscrito. Vsevolozhsky entregou a Tchaikovsky um folheto contendo o famoso conto de fadas La Belle au bois dormant, que despertou o imediato interesse do compositor. Influenciado pelas severas críticas recebidas em 1877 por sua criação anterior, O lago dos cisnes, e pela existência de uma primeira versão de Ondina, destruída pelo compositor, o mestre do romantismo russo buscava evitar os problemas enfrentados no passado. Para isso, manteve-se aberto a possíveis modificações e trabalhou em próxima colaboração com o coreógrafo Marius Petipa. Terminada às oito da noite de 26 de maio de 1889, A bela adormecida estreou em 15 de janeiro de 1890, obtendo críticas positivas do público e até um “muito bom” – ainda que seco – do Czar Alexander III. A obra é não somente a mais consistente dos três balés de Tchaikovsky, como também aquela que mais perfeitamente define a essência do balé clássico. Como delineou Arlene Croce, “A verdadeira magia de A bela adormecida, até mesmo para dançarinos, é criada pela partitura de Tchaikovsky. A partitura é o balé”.

 

Villa-Lobos – Danças Africanas

Convidado pelo escritor Graça Aranha para ser o representante da música brasileira durante a Semana de Arte Moderna de 1922, Heitor Villa-Lobos executou, entre outros trabalhos, uma versão especial de Danças características africanas para oito instrumentos. Composta originalmente para piano entre 1914 e 1915, a obra foi o destaque das três apresentações na Semana. Acostumado às reações negativas vindas de críticos desde a década anterior, Villa-Lobos entendia a necessidade do Modernismo brasileiro de romper com as tradições românticas europeias e, ao mesmo tempo, de legitimar um vocabulário essencialmente brasileiro. Danças Africanas é a epítome dos experimentos em ritmo e harmonia característicos do compositor, existentes mesmo anos antes da Semana de 22. Já bastante conhecido no meio musical, Villa-Lobos consolidou a partir daquele ano o posto de uma das mais criativas figuras da música brasileira do século XX, o que o levaria, no ano seguinte, a embarcar para a Europa.

 

Ginastera – Danças do Balé Estância, op. 8a

Alberto Ginastera, que sempre nutriu uma admiração especial pelo campo, resolveu inspirar seu balé Estância no poema de José Hernández, El Gaucho Martín Fierro, publicado em 1872. A obra de Hernández é ainda hoje considerada por muitos como “o livro nacional dos argentinos”. O balé, encomendado pelo coreógrafo Lincoln Kirstein em 1940, descreve o ciclo de um dia inteiro passado numa estância, numa estrutura amanhecer-dia-tarde-noite-amanhecer. A companhia de Kirstein se dissolveu antes que o balé fosse montado, fazendo com que Ginastera então optasse por reunir em uma suíte para orquestra quatro das mais expressivas seções da obra original. A suíte Estância conta com três movimentos extraídos da segunda cena do balé, La mañana, e com um movimento final isolado de El amanhecer, quinta e última cena do balé. De estilo stravinskiano, Los trabajadores agrícolas sugere o esforço dos trabalhadores na colheita do trigo. A Danza del trigo evoca o cenário bucólico de uma estância pela manhã. Los peones de hacienda é inspirado na figura do vaqueiro. E a Danza final retrata o começo de um novo dia através da estilização do tradicional malambo, dança masculina argentina na qual o dançarino executa uma série de movimentos com os pés e que, no século XIX, era tida como a principal forma de um gaúcho demonstrar destreza e vigor.

 

Orquestra Filarmônica

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, considerada uma das principais orquestras do país, tem como o seu principal mantenedor o Governo de Minas Gerais, além de contar com a renda de bilheteria e de patrocínio da iniciativa privada.

Criada em 2008, nos últimos 11 anos ultrapassou à marca de um milhão de pessoas em suas apresentações, seja na Sala Minas Gerais, em outros palcos ou em concertos ao ar livre. Em seu site oferece ao público conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral.

Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a orquestra conta com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados em audições públicas.

A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura, a Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura. Também foi agraciada com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira.

 

Maestro Marcos Arakaki

Marcos Arakaki é regente associado da Filarmônica de Minas Gerais e colabora com a Orquestra desde 2011, com destacada atuação nos concertos para formação de público.

Marcos Arakaki teve seu talento reconhecido a partir de 2001, quando venceu o I Concurso Nacional Eleazar de Carvalho para Jovens Regentes, promovido pela Orquestra Petrobras Sinfônica. Desde então, tem dirigido as principais orquestras brasileiras, além da Filarmônica de Buenos Aires, de Karkhiv na Ucrânia, a Boshlav Martinu na República Tcheca, a Sinfônica de Xalapa e da Universidade Autônoma do México. Concluiu bacharelado em Música pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) e mestrado em Regência Orquestral pela University of Massachusetts. No Aspen Music Festival and School, Estados Unidos, recebeu orientações de David Zinman, Kurt Masur, Charles Dutoit e Sir Neville Marriner. Atuou como regente titular da Orquestra Sinfônica da Paraíba e assistente da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB). Como regente titular, promoveu uma elogiada reestruturação na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem. Recebeu o Prêmio Camargo Guarnieri, concedido pelo Festival Internacional de Campos do Jordão, e gravou com a OSB a trilha do filme Nosso Lar, composta por Philip Glass.

Arakaki tem acompanhado importantes artistas, tais como Gabriela Montero, Sergio Tiempo, Anna Vinnitiskaya, Sofya Gulyak, Ricardo Castro, Pinchas Zukerman, Rachel Barton Pine, Chloë Hanslip, Luíz Fílip, Victor Julien-Laferrière, Günter Klaus, Eddie Daniels, David Gérrier e Yamandu Costa.

Desenvolve atividades como coordenador pedagógico, professor e palestrante em projetos culturais, universidades e conservatórios. É autor do livro A História da Música Clássica Através da Linha do Tempo, lançado em 2019. Professor visitante da Universidade Federal da Paraíba por dois anos, contribuiu para a consolidação da recém-criada Orquestra Sinfônica da UFPB.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Criada em 2008, desde então a Filarmônica de Minas Gerais se apresenta regularmente em Belo Horizonte. Em sua sede, a Sala Minas Gerais, realiza 57 concertos de assinatura e 12 projetos especiais. Apresentações em locais abertos acontecem nas turnês estaduais e nas praças da região metropolitana da capital. Em viagens para fora do estado, a Filarmônica leva o nome de Minas ao circuito da música sinfônica. Através do seu site, oferece ao público diversos conteúdos gratuitos sobre o universo orquestral. O impacto desse projeto artístico, não só no meio cultural, mas também no comércio e na prestação de serviços, gera em torno de 5 mil oportunidades de trabalho direto e indireto a cada ano. Sob a direção artística e regência titular do maestro Fabio Mechetti, a Orquestra conta, atualmente, com 90 músicos provenientes de todo o Brasil, Europa, Ásia, Américas Central e do Norte e Oceania, selecionados por um rigoroso processo de audição. Reconhecida com diversos prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, ao encerrar seus 10 primeiros anos de história, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais recebeu a principal condecoração pública nacional da área da cultura. Trata-se da Ordem do Mérito Cultural 2018, concedida pelo Ministério da Cultura, a partir de indicações de diversos setores, a realizadores de trabalhos culturais importantes nas áreas de inclusão social, artes, audiovisual e educação. A Orquestra foi agraciada, ainda, com a Ordem de Rio Branco, insígnia diplomática brasileira cujo objetivo é distinguir aqueles cujas ações contribuam para o engrandecimento do país.

O corpo artístico Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é oriundo de política pública formulada pelo Governo do Estado de Minas Gerais. Com a finalidade de criar a nova orquestra para o Estado, o Governo optou pela execução dessa política por meio de parceria com o Instituto Cultural Filarmônica, uma entidade privada sem fins lucrativos qualificada com os títulos de Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e de Organização Social (OS), um modelo de gestão flexível e dinâmico, baseado no acompanhamento e avaliação de resultados.

 

Serviço:

Concerto Fora de Série – Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Regente: Marcos Arakaki

 

Programa do Concerto:

Aaron Copland (Estados Unidos 1900 – 1990): Rodeio: Quatro episódios de dança
Piotr Ilitch Tchaikovsky (Rússia 1840 – 1893): A Bela Adormecida: Suíte, op. 66a
Heitor Villa-Lobos (Brasil, 1887 – 1959): Danças Africanas
Alberto Ginastera (Argentina, 1916 – 1983): Danças do balé Estância, op. 8a

 

Data: 9 de março de 2019, às 18h

Local: Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo nº 1090, Barro Preto – Belo Horizonte MG

Informações para o público: (31) 3219-9000

Ingressos: R$ 46 (Coro),R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central) e R$ 120 (Balcão Principal).

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Ingressos para o setor Coro serão comercializados somente após a venda dos demais setores.

Ingressos comprados na bilheteria não têm taxa de conveniência.

Informações: (31) 3219-9000

 

Bilheteria

Funcionamento da bilheteria na Sala Minas Gerais – Rua Tenente Brito Melo nº 1090 – Bairro Barro Preto
De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 20h.
Aos sábados, das 12h às 18h.
Em quintas e sextas de concerto, das 12h às 22h
Em sábados de concerto, das 12h às 21h.
Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

Este concerto é apresentado pelo Ministério da Cidadania e Governo de Minas Gerais e conta com o Patrocínio da Aliança Energia e do Banco Votorantim por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Site da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

Risco e Rabisco em Mariana vai inaugurar Livraria

 

Risco e Rabisco em Mariana vai inaugurar Livraria

Livraria Risco e Rabisco: Novo Ponto Cultural de Mariana

 

MARIANA [ ABN NEWS ] — A Risco e Rabisco vai inaugurar uma nova Livraria em Mariana (MG), palco de grandes escritores como Alphonsus de Guimaraens, Frei Santa Rita Durão, Cláudio Manuel da Costa e poetas do Movimento Aldravista, dentre outros.

A Livraria Risco e Rabisco objetiva movimentar a cultura livresca na Primaz de Minas, além de ter em suas prateleiras obras de referência da Literatura Infantojuvenil. Diversos escritores participarão do evento, dia especial para a Cultura Marianense: entre eles, os poetas aldravistas de Mariana, Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho, José Benedito Donadon Leal e Hebe Rola ao lado da proprietária e idealizadora do projeto Keila Roberta Gomes.

 

Mariana em Minas Gerais inaugura Livraria

Keila Roberta e equipe da Risco e Rabisco de Mariana MG

 

As editoras convidadas serão a Aletria (famosa na contação de histórias, cursos e participação em feiras e festivais de livro) e a Aldrava Letras e Artes. A Editora Aldrava Letras e Artes tem sua sede na cidade de Mariana, com mais de 100 títulos publicados, 20 anos promovendo a cultura, a literatura e o livro no Brasil e exterior.

A Editora Aldrava Letra e Artes terá novidades para os leitores e com a inauguração terá histórias contadas por Priscila Eloi (da Aletria), lançamentos de livros e novidades em presentes com a participação de membros da Comissão Editorial da Aldrava Letras e Artes: Andreia Donadon Leal, Gabriel Bicalho e José Benedito Donadon Leal.

Para Andreia Donadon Leal a importância de uma livraria na cidade de Mariana é a de que vai movimentar a cultura livresca, além de promover e divulgar a produção literária e cultural da cidade. “Novos livros e novas editoras surgirão para abastecer as prateleiras da Risco e Rabisco. O público estará mais presente, pois quem gosta de leitura alegra-se quando descobre que em sua cidade há uma livraria. Literatura, leitura e livraria devem estar presentes na vida de uma cidade de grande rede escolar em todos os níveis”, destaca a escritora.

Serviço:

Inauguração da Livraria e Papelaria Risco e Rabisco em Mariana MG

Dia 11 de março de 2019 – A partir das 15h

Rua Direita nº 88 – Mariana MG.