Cresce o número de fazendas certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina

Minas conta atualmente com 40 propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina. A região de maior destaque é o Alto Paranaíba, que possui 21 fazendas certificadas, com um incremento de 62% na emissão de certificados em relação ao ano passado

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — Minas Gerais conta atualmente com 40 propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose bovina. Mais 50 aguardam a certificação e 15 terão seus certificados renovados. Os números aumentam a cada ano e mostram que os produtores mineiros estão aderindo cada vez mais ao Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e da Tuberculose Bovina (PNCEBT), coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e executado pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) no Estado.

A região de maior destaque é a do Alto Paranaíba, que possui 21 fazendas certificadas, com um incremento de 62% na emissão de certificados em relação ao ano passado. O Sul de Minas também é destaque, com 14 propriedades consideradas livres da doença, seguido pela Zona da Mata, com quatro e a região do Leste de Minas (Governador Valadares) com uma propriedade.

De acordo com o diretor-geral do IMA, Altino Rodrigues Neto, a certificação é importante para o produtor rural, pois atesta a qualidade e procedência dos produtos advindos da propriedade. Para ele, a expectativa é que cada vez mais estabelecimentos obtenham o título. “O certificado agrega valor e traz reconhecimento de que o produto está dentro dos padrões de qualidade, além de oferecer maior segurança alimentar”, cometa.

Como funciona

O procedimento para certificação é totalmente voluntário e o status de propriedade livre é voltado para produtores de gado de leite, enquanto o status de propriedade monitorada é válido para produção de gado de corte.O interessado em certificar sua propriedade deve procurar o escritório do IMA ao qual pertence sua propriedade, acompanhado de médico veterinário habilitado. É preciso preencher um requerimento e a partir disso, o Instituto faz uma vistoria oficial e emite seu parecer para que se inicie o processo de certificação.

Dentre as vantagens de se possuir o certificado, com duração de um ano, está a isenção da obrigatoriedade de apresentação de atestados de realização de exames negativos de brucelose e tuberculose para transportar os animais para fora do Estado e a participação em eventos agropecuários. Além disso, é um programa que envolve todo setor produtivo do país, comunidades rurais, o setor industrial e consumidores.

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Secretaria de Agricultura de Minas Gerais quer divulgar qualidade do café mineiro para o mundo

Secretário Elmiro Nascimento e o diretor-executivo da OIC participaram do 17º Simpósio de Cafeicultura de Montanha, em Manhuaçu

 

MANHUAÇU [ ABN NEWS ] — O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Elmiro Nascimento, quer divulgar a qualidade do café produzido no estado para o mundo. Na quinta-feira (21), ele e o diretor-executivo da Organização Internacional do Café (OIC), Robério Silva, participaram do 17º Simpósio de Cafeicultura de Montanha, em Manhuaçu, e destacaram a presença de Minas Gerais como maior produtora do Brasil, com estimativa de colheita de 25 milhões de sacas este ano – 51,4% da safra nacional.

O simpósio, que terminou nesta sexta-feira (22), reuniu cerca de 1,2 mil cafeicultores mineiros para discutir a valorização do grão como estímulo para a exportação. Nesse sentido, Elmiro Nascimento ressaltou a realização da Semana Internacional do Café, de 9 a 13 de setembro, em Belo Horizonte, que irá sediar a reunião de 50 anos da OIC, e a 8ª edição do Espaço Café Brasil, a maior feira da América Latina ligada ao segmento.

“Vamos trazer compradores do mundo inteiro para mostrar o que representa nosso café na economia do país. Queremos organizar caravanas para conhecer as lavouras e divulgar para o mundo o quanto especial é o café de Minas”, disse.

A OIC representa 97% do café comercializado no mundo e 85% do grão importado, segundo o diretor-executivo, Robério Silva. “A OIC atua para propiciar dados relevantes para que todos os participantes do setor possam tomar as decisões mais acertadas. A boa notícia é que, a despeito da crise nas economias europeias, o café não foi afetado e o consumo vem aumentando com tendências crescentes”, revelou.

Segundo ele, a reunião dos 50 anos da OIC irá trazer a Belo Horizonte todos os grandes tomadores de decisão dos países produtores e consumidores. “Vamos colocar lado a lado aqueles que decidem e lançar um pacto cafeeiro pela sustentabilidade que passa pelo preço pago ao produtor”, destacou.

Durante a Semana Internacional do Café, será realizada a 8ª edição do Espaço Café Brasil, com expectativa de participação de 200 expositores e 10 mil visitantes. É a primeira vez que a feira será realizada em Minas Gerais.

Tecnologia da Epamig em destaque

As tecnologias desenvolvidas pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) foram destaque durante o 17º Simpósio sobre Cafeicultura de Montanha. Os pesquisadores da Unidade Regional da Zona da Mata apresentaram quatro minicursos e atenderam o público para difundir os resultados dos projetos de pesquisa sobre cafeicultura, além das publicações mais recentes sobre o tema.

O pesquisador Williams Ferreira falou sobre Clima e cafeicultura; Sérgio Donzeles abordou o Uso e tipos de secadores mecânicos para obtenção de café de qualidade; Marcelo de Freitas Ribeiro apresentou o tema Boas práticas agrícolas para café de montanha; e Sammy Fernandes Soares apresentou o sistema de reutilização e aproveitamento da água residual do café.

Para o coordenador de Transferência e Difusão de Tecnologia da Epamig Zona da Mata, Felipe Lopes da Silva, a participação no evento foi acima do esperado. “O estande permaneceu sempre cheio de produtores interessados em melhorar o desempenho das lavouras. Essa maior aproximação com os cafeicultores permite que as pesquisas da Epamig possam ser mais difundidas”, observou o pesquisador.

 

 

Secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais participa da entrega da Comenda Ambiental de São Lourenço

Solenidade de Outorga da Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço faz parte das comemorações da Semana Mineira de Cooperação pela Água, promovida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas

SÃO LOURENÇO [ ABN NEWS ] — O Secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais, Adriano Magalhães, participou na noite desta quinta-feira (21), da entrega da Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço. O evento faz parte das comemorações da Semana Mineira de Cooperação pela Água, promovida pelo Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

“Temos muito o que comemorar, pois lançamos nesta semana o Mapa de Qualidade da Água, que mostrou uma melhoria em aproximadamente 67% da bacias mineiras e de 8% no índice de qualidade da água. Nossos agradecimentos são a todos aqueles que de alguma forma colaboraram para a melhoria da qualidade da água no estado”, ressaltou.

A comenda foi concedida a 170 pessoas, cidadãos que se destacaram no incentivo, apoio e divulgação das atividades relacionadas ao turismo, à preservação ecológica e ambiental, além do desenvolvimento socioeconômico e cultural de São Lourenço e de Minas Gerais.

Na abertura da solenidade, o prefeito de São Lourenço, José Sacido Barcia Netto, anunciou, dentre outras ações, o aporte de R$ 12 milhões em investimentos para implantação do Aterro Sanitário na região. A construção do aterro para destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos será uma parceria dos governos federal e estadual e beneficiará, além de São Lourenço, mais oito municípios por meio de um consórcio intermunicipal. “Queremos que, no prazo máximo de um ano e meio, seja solucionado o problema da destinação adequada dos resíduos sólidos na região”, afirmou.

O orador oficial da cerimônia e fundador do Projeto Manuelzão, Apolo Henriger Lisboa, parabenizou os organizadores do evento e reforçou a importância da preservação dos rios. “A água deve ser o eixo estruturador de toda a política ambiental e, todas as ações de governo deve levar em consideração o território da bacia hidrográfica”, reforçou.

A condecoração é um tributo de São Lourenço às águas que deram origem ao município e são, até hoje, as principais responsáveis pelo desenvolvimento da economia local. Há muitos anos as águas com propriedades medicinais atraíram visitantes que, em busca de tratamentos e curas, acabaram estimulando o desenvolvimento das cidades de Caxambu, Cambuquira, Lambari e São Lourenço.

Juntas, elas formaram o primeiro circuito turístico do país, o Circuito das Águas, até hoje um dos principais destinos turísticos do país, atraindo pessoas de vários locais do mundo.

Gestão dos recursos hídricos

Minas Gerais possui 3,5% da disponibilidade hídrica brasileira, sendo seus principais cursos d´água os rios São Francisco, Jequitinhonha, Doce, Grande, Paranaíba, Mucuri e Pardo. O Estado é considerado por muitos a caixa d´água do Brasil por possuir 8,3% de rios e lagos naturais e artificiais e 17 bacias hidrográficas federais, que banham quase 67% do território mineiro e mais de 10 mil cursos d’água, sendo a bacia do rio São Francisco a mais importante.

O Igam vem ao longo dos anos investindo na elaboração de planos, cadastro de usuários, ampliação da rede de monitoramento da qualidade das águas e na promoção da participação da sociedade na gestão das águas. Todas essas ações foram metas do Projeto Estruturador do Governo de Minas, Consolidação da Gestão de Recursos Hídricos em Bacias Hidrográficas.

Tal projeto finalizou suas ações em 2011, dando continuidade com o Projeto Estratégico Revitalização das bacias do Rio Doce, Paraopeba e outras bacias e desenvolvimento dos instrumentos de gestão dos Recursos Hídricos. O objetivo do novo projeto, com investimento de R$ 450 milhões até 2015, é viabilizar a revitalização nas bacias do Rio Doce, Paraopeba e outras bacias mineiras, que apresentem condições críticas de qualidade das águas e desenvolver os instrumentos estratégicos de gestão de recursos hídricos.

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Seminário em São Lourenço MG discute Acessibilidade em Cidades Turísticas

SÃO LOURENÇO [ ABN NEWS ] — O Seminário Acessibilidade em Cidades Turísticas reuniu durante toda a sexta-feira, na Câmara Municipal de São Lourenço (MG), estudantes, autoridades e representantes do poder público que ao final do encontro aprovaram a Carta de São Lourenço, propondo iniciativas para melhorar as condições de acesso nas cidades turísticas.

O seminário proposto pelo vereador Willian Eventos (PV) foi parte da programação da Comenda Ambiental Estância Hidromineral de São Lourenço. Segundo o vereador, a iniciativa teve como objetivo “dar o ponta pé inicial” nas discussões para melhorar a acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência em São Lourenço e cidades turísticas. O presidente da Câmara Municipal, Waldiney Alves Ferreira, a vice-prefeita de São Lourenço, Patrícia Lessa, representando o prefeito, e o chanceler da Comenda, Eugênio Ferraz, abriram os trabalhos.

O encontro começou com a apresentação do Coral Vozes da Cela, formado por reeducandos do Presídio de São Lourenço, e do Grupo Tambores da Apae. Participaram dos debates o Procurador Geral do Estado de Minas Gerais, Carlos André Bittencourt, o promotor Marcos Paulo de Souza, Coordenador das promotorias de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, a promotora Maria Elmira Evangelina, coordenadora da Promotoria Estadual de Defesa da Educação, deputados, vereadores e representantes de entidades ligadas aos portadores de deficiência.

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BH-Tec se prepara para uma expansão com investimentos de meio bilhão de reais

Na imagem a perspectiva do novo BH-Tec. Para a construção da fase II, composta de cinco edifícios de 18 andares cada um, há uma previsão de investimentos de R$ 464 milhões

BELO HORIZONTE [ ABN NEWS ] — O Parque Tecnológico de Belo Horizonte — inaugurado em maio de 2012 — ganhará uma expansão nos próximos anos para abrigar novas empresas de tecnologia. Para a construção da fase II, composta de cinco edifícios de 18 andares cada um, há uma previsão de investimentos privados que chegarão a R$ 464 milhões. Nesta sexta-feira (22) no BH-Tec, houve uma audiência aberta a empresas interessadas no processo de concessão ao setor privado de direito para a construção de um complexo imobiliário. Essa audiência faz parte da Consulta Pública aberta em fevereiro. Entre as diversas construtoras interessadas, compareceram à sede do BH-Tec: Odebrecht, Cowan e Camargo Correa. Todas elas estão interessadas no projeto de expansão.

Segundo o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues, o Governo de Minas investiu quase R$ 40 milhões na construção da primeira fase do BH-Tec, que tem 15 empresas de alto conteúdo tecnológico em funcionamento, além do escritório institucional do BH-Tec. A construção de 7.550 m2 se deu no terreno cedido por 30 anos em regime de comodato pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). A iniciativa teve a parceria da Prefeitura de Belo Horizonte, Agência Brasileira de Inovação (Finep), Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Narcio Rodrigues assegura que o Governo de Minas está trabalhando intensamente para ampliar o ambiente de inovação no Estado e o BH-Tec é um dos mais importantes espaços em funcionamento, que tem despertado o interesse de empresas diversas, entre elas alguns gigantes da área de tecnologia. A fase II vem exatamente para abrigar as empresas interessadas em desenvolver produtos e serviços de alta tecnologia, segmento que mais cresce na economia globalizada. As novas edificações se darão em um novo modelo gerenciado pelo BH-Tec, porém com recursos totalmente privados.

Fase II – construção

Toda a fase II será custeada pela iniciativa privada e a área construída alcançará 207 mil metros quadrados nos cinco edifícios. A construção se dará em três fases, iniciando em julho de 2013 e sendo concluída em 2018. Ao final da concessão em 2041 todos os ativos serão transferidos para a UFMG. Os estudos para se chegar a quase meio bilhão de reais foram feitos pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Accenture e Junqueira Ferraz Advogados.

De acordo com os estudos imobiliários apresentados, a licitação deverá ocorrer em maio e a celebração do contrato com a empresa vencedora, em julho. A escolha da construtora se dará pelo maior valor de outorga e haverá condicionantes técnicos e financeiros de acordo com a Consulta Pública no www.bhtec.org.br

UFMG como âncora do BH-Tec

O Parque Tecnológico de Belo Horizonte oferece excelentes perspectivas para os interessados, uma vez que está fisicamente e em pesquisas, ligado à UFMG. Essa instituição é considerada a terceira maior e melhor universidade do Brasil com 50 mil estudantes, 700 doutores e 1300 mestres e 800 grupos de pesquisa. A Universidade Federal de Minas Gerais possui a maior escola de engenharia do Brasil com a formação de 1000 profissionais por ano.

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